Património do Baixo Alentejo

Aljustrel

Aljustrel é uma vila do distrito de Beja e é sede de município de 4 freguesias Aljustrel e Rio de Moinhos; Ervidel; Messejana; São João de Negrilhos. O município encontra-se limitado por Ferreira do Alentejo a norte, por Beja e leste, por Castro Verde a sul, por Ourique a sudoeste e por Santiago do Cacém a oeste.

  • O Museu Etnográfico da Messejana apresenta um espólio interessante, designadamente uma sala que recria o espaço de Soares Victor, filho da terra Messajana; os cântaros usados por Francisco Manuel Bartolomeu, o último aguadeiro da terra; também apresenta a reconstituição de diversas dependências das casas tipicamente alentejanas, nomeadamente as cozinhas, despensa, quarto de cama e casa da costura. Este museu está aberto todos os dias, mediante marcação.
  • Criado como instituição no ano de 1999, o Museu Municipal de Aljustrel oferece duas coleções principais e uma ligeiramente mais pequena. Uma das coleções principais é a de Etnografia relacionada com o mundo rural, apresentados as alfaias agrícolas para trabalho da terra, de apicultura, de moagem, de armazenagem e tratamento de cereais e de materiais ligados à produção de vinho e azeite. Também dispondo de vários objetos do dia-a-dia, que permitiram a reconstituição de um quarto e uma cozinha de uma casa rural. A outra coleção com uma dimensão maior é de Arqueologia, em que expõe diversos materiais recolhidos de intervenções realizadas na região e achados. O museu adquiriu um espólio que pertencia ao antigo Museu da Mina, através do protocolo de uma empresa mineira, Pirites Alentejanas, esse espólio é composto por materiais desde a Pré-história até à Idade Média, e em especial do período romano. A coleção mais pequena é proveniente do antigo Gabinete do Aferidor da Câmara Municipal de Aljustrel, que abrirá portas para um novo núcleo de Metrologia.
Messejana
Museu Municipal de Aljustrel

Património do Alentejo

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Almodôvar

Almodôvar é uma vila do distrito de Beja e sede de município de 6 freguesias Aldeia dos Fernandes; Almodôvar e Graça dos Padrões; Rosário; São Barnabé; Santa Clara-a-Nova e Gomes Aires; Santa Cruz. O município está delimitado a norte por Castro Verde, a oeste por Mértola, a sudeste por Alcoutim, por Loulé a sul, por Silves a sudoeste e por Ourique a oeste e noroeste.

  • A Feira de Artes e Cultura de Almodôvar realiza-se anualmente.
  • Outrora Paços de Concelho, o Museu Severo Portela é atualmente dedicado a Severo Portela que doou parte do seu espólio artístico, contando com pinturas, desenhos, esculturas, livros e diplomas. Consta que este edifício albergou D. Sebastião, durante a sua passagem por Almodôvar, enquanto viaja pelo Alentejo e Algarve.
  • Como património arquitetónico com um grande valor e de interesse histórico destaca-se a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia, o Convento de Nossa Senhora da Conceição, a Torre do Relógio e o Mercado Municipal, que não só contam a sua história, mas contam também a história das suas gentes.
  • Um ponto de partida para entender a real história do extenso território físico entre Portugal e Espanha e o território linguístico, o Museu da Escrita do Sudoeste Almodôvar é o espaço que oferece respostas, sempre em transformação tal como a escrita, este apresenta a evolução da grafia e do conhecimento escrito, através da forma didática, funcional e estética. De modo a responder à necessidade para proteger, estudar e divulgar a escrita, a Câmara Municipal de Almodôvar abriu este espaço, uma vez que esta região encontra-se numa das maiores concentrações de epígrafes da escrita. Encontra-se aberto das 10:00h – 13:00h e 14:00h – 18:00h; encerrando aos feriados.
Feira de Artes e Cultura de Almodovar
Museu Severo Portela
Museu da Escrita do Sudoeste Almodovar

Alvito

Alvito é uma vila do distrito de Beja e como sede de município, gera 2 freguesias, Alvito e Vila Nova da Baronia. Estando limitado por Viana do Alentejo a norte, por Cuba a este, por Ferreira do Alentejo a sul e oeste e ainda por Alcácer do Sal também a oeste.

  • Castelo de Alvito – atual Pousada
Castelo de Alvito

Barrancos

Barrancos é uma vila raiana do distrito de Beja, sendo um dos seis municípios constituídos por apenas uma freguesia, ficando limitada a norte e leste por terras castelhanas de Oliva de la Frontera e Valencia del Mombuey (província de Badajoz) e de Encinasola (província de Huelva), a sul e oeste por Moura e a noroeste por Mourão.

  • Numa antiga casa senhorial do século XIX, que manteve a sua traça original, o Museu Municipal de Arqueologia e Etnografia de Barrancos encontra-se aqui instalado. Este é composto por 3 salas, em que duas são dedicadas a exposições permanentes e outra usada para exposições temporárias. A sala principal é destinada à Arqueologia, podendo ser encontrado várias pelas e objetos do Paleolítico ao século XVIII, na outra sala de exposições permanentes, está a representação do antigo Gabinete Médico Municipal, do finais do século XIX e meados do século XX, em que estão expostos o mobiliário e os instrumentos das mais diferenciadas áreas da medicina, uma vez utilizadas por médicos municipais de Barrancos. Este museu está aberto de outubro a março, de terça a sexta-feira – das 10h a 12h e das 13h às 16h, Sábados, Domingos e Feriados – das 13h às 16h; de abril a setembro de terça a sexta-feira: das 10h a 12h e das 13h.30 às 17h, Sábados, Domingos e Feriados – das 13h.30 às 17h. Encerra portas à segunda-feira, terça-feira se feriado à segunda-feira, feriados de 1 janeiro e 25 de dezembro.
Museu Municipal de Arqueologia e Etnografia de Barrancos

Beja

Beja é uma cidade, sede de distrito e sede da Diocese de Beja. Contém 12 freguesias, sendo um dos mais extensos municípios: Albernoa e Trindade; Baleizão; Beja (Salvador e Santa Maria da Feira); Beja (Santiago Maior e São João Baptista); Beringel; Cabeça Gorda; Nossa Senhora das Neves; Salvada e Quintos; Santa Clara de Louredo; Santa Vitória e Mombeja; São Matias; Trigaches e São Brissos. O município de Beja está limitado a norte por Cuba e Vidigueira, por Serpa a leste, por Mértola e Castro Verde a sul e a oeste por Aljustrel e Ferreira do Alentejo.

  • Castelo de Beja
  • Promovendo o enoturismo, os vinhos da região de Beja, destacam-se as entidades: Casa de Santa Vitória SA Herdade da Malhada Albernoa; Henrique Uva, Vinhos, Lda. Herdade da Mingorra Trindade; Herdade da Malhadinha Nova; Herdade dos Grous; Herdade Paço do Conde, Soc. Agr. Encosta do Guadiana e a Sociedade Agrícola do Monte Novo e Figueirinha, Lda.
  • Fora das muralhas medievais, perto da estrada que interliga Beja a Mértola, ergue-se o Convento de S. Francisco, também conhecida como Capela dos Túmulos, sendo fundada no século XIII e ao longo dos séculos foi sofrendo alterações, bastante visível nos elementos com diferentes estilos de arquitetura. Desde o período gótico ainda se reserva a Sala dos Túmulos, uma capela funerária familiar do século XV. Esta é considerada como um dos mais interessantes monumentos góticos de Portugal, para muitos autores. Esta capela está classificada como Imóvel de Interesse Público e atualmente o Convento de S. Francisco pertence à rede de Pousadas de Portugal.
  • Fundado em 2005, o Museu do Seminário de Beja abriu conforme o protocolo entre o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e a Reitoria do Seminário de Beja, fazendo parte da Rede de Museus da Diocese de Beja. Na sequência de uma exposição da arte sacra presente no Baixo Alentejo, o Seminário de Beja reuniu força para criar um polo museológico. E em 1990, incorporou diversas coleções, desde imagens e alfaias litúrgicas, a peças oferecidas por particulares, nomeadamente peças dos conventos de Santa Clara, da Conceição e de Nossa Senhora da Esperança, como o conjunto de testemunhos da religiosidade popular transtagana. No ano de 2002, iniciou-se a criação de um espaço “Sala Funda” que visava a apresentação de algumas coleções. Aberto de segunda a sexta-feira, 09h00 às 12h30 / 14h30 às 17h30, sábados, domingos e feriados, por marcação prévia.
  • Fundado a 1892, sob proteção de D. António Xavier de Sousa Monteiro, por Monsenhor Amadeu Ruas, o Museu Episcopal de Beja acolhe obras de arte pertencentes aos últimos conventos e mosteiros de Beja, coleções de pintura, escultura, artes decorativas. Esteve sediado no edifício do antigo Paço Episcopal, também chamado Colégio de São Francisco Xavier. Em 19911, o seu acervo originou o Museu Regional, atualmente Museu Rainha D. Leonor. E em 2004, foi restabelecido na Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, como um dos polos da Rede Museológica Diocesana. Está aberto de quarta-feira a domingo das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 18h00. Encerrando à segunda-feira e terça-feira, feriados de 1 janeiro, domingo de Páscoa, 25 dezembro.
  • O Museu Jorge Vieira apresenta parte do espólio do escultor Jorge Vieira, doado à Câmara Municipal de Beja em 1994, este está exposto no museu desde 1995. Desde conjuntos de esculturas, maquetas e desenhos da sua autoria, que marcaram o seu percurso da arte portuguesa, ao longo do século XX. A 16 de setembro de 1922 nasce Jorge Ricardo da Conceição Vieira, em Lisboa; entre os anos de 1944 e 1953, este frequenta a Escola de Belas-Artes de Lisboa, iniciando em arquitetura e depois passando para escultura, Jorge Vieira foi aluno de Simões de Almeida e Leopoldo de Almeida e trabalhou nos ateliers de António Duarte, Francisco Franco e António Rocha. Em 1953, concorreu ao Concurso Internacional de Escultura, do Institute of Contemporary Arts, de Londres, com a escultura de “O Prisioneiro Político Desconhecido”. Ano mais tarde, instalou-se em Londres para conseguir frequentar a Slade School of Fine Arts, podendo trabalhar sob a orientação de Henry Moore, F. E. Mc’William e Reg Butler. Regressando a Portugal no ano de 1956, Jorge Vieira retoma a sua atividade docente e realizando diversas exposições, tanto em Portugal como no estrangeiro. A sua ligação com Beja foi fortalecendo e é inaugurado o seu monumento “O Prisioneiro Político Desconhecido” na rotunda de acesso a Beja. Com o estreito da relação, o escultor doa assim parte do seu espólio. Em 1998, Jorge Vieira falece em Estremoz. O Museu Jorge Vieira abre porta de terça-feira a domingo das 09h00-13h00 e das 14h00-18h00, encerrando à segunda-feira, 1 janeiro, 1 maio e 25 dezembro.
  • O Museu Botânico da Escola Superior Agrária de Beja é um centro de cultura científica que apresenta diversas exposições temporárias que demonstram a relação milenar entre Homem e Plantas, visando sempre a conservação, estudo e divulgação de objetos e conhecimento obtidos de recolha e estudos de botânica económica e de etnobotânica.
  • O Museu Regional de Beja também conhecido como Museu Rainha D. Leonor encontra-se no Convento Nossa Sra. da Conceição desde o ano de 1927, sendo ampliado com coleções oriundas de outros conventos e palácios da região. Em destaque no seu acervo está o núcleo de pintura com obras de mestres portugueses, espanhóis e holandeses, a secção lapidar, a coleção de Ourivesaria, e a secção de Arqueologia, focado no período romano; neste núcleo também dá-se foco ao conjunto de quadros da escola primitiva portuguesa, designadamente o Ecce Homo, do século XV; o S. Vicente do século XVI, da escola do Mestre do Sardoal; a Virgem da Rosa do século XVI, do pintor português Francisco de Campos; e um grupo de quatro painéis do século XVI, do pintor português António Nogueira que representam a Visitação de Santa Isabel, a Descida da Cruz, a Ressurreição e a Ascensão. Este museu está aberto de terça-feira a domingo das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h15; encerrando à segunda-feira e feriados.
  • No Museu Regional de Beja encontra-se a coleção visigótica, constituída por peças mais importante do fórum visigótico, que promove Beja como “Capital da Arte Visigótica em Portugal”, um espólio recolhido ao longo de vários anos, por diversos especialistas, em que se destaca o arqueólogo Abel Viana. Este núcleo está instalado na Igreja de Santo Amaro, visto que esta sofreu diversas alterações e obteve vários capitéis visigóticos. O espólio é constituído por diversas peças em que se destaca um conjunto que relaciona o mundo tardo-romano dos séculos IV e V e séculos posteriores, em que já se apresentam características que com mutações formais e decorativas que originaram a definição de visigótico, aqui realça-se a espada de um guerreiro, encontrada no princípio do século XX, numa sepultura em Beja que testemunha a arte e ourivesaria da época um período de apogeu; também aqui representado está um culto funerário composto por duas lápides funerárias, uma que seria reutilizada, na outra face, na época islâmica.
  • Integrando um conjunto de estruturas arqueológicas que contam alguns momentos da história da cidade de Beja e como foi evoluindo ao longo dos séculos, o Núcleo Museológico da Rua do Sembrano apresenta os vestígios de escavações arqueológicas realizada nas décadas de 80 e 90 do século XX, que se estendem desde a Pré-História até à Época Contemporânea. Alguns fragmentos cerâmicos confirmam a ocupação de Beja desde o Período Calcolítico ou Idade do Cobre; é porém da Idade do Ferro que surgem elementos de uma muralha em pedra ligada com argila, que circundava o povoado nessa altura. Esta construção ainda é observável através de uma estrutura de grandes dimensões em forma de grade, que abarca quase a totalidade do piso deste núcleo. Também visitável são as estruturas do período romano, nomeadamente umas termas de pequena dimensão, parte de uma habitação romana ou um estabelecimento com exploração comercial. Entre outras exposições, encontra-se uma de carácter permanente, que apresenta um resumo da história da cidade; outras de carácter temporário demonstram temáticas de arqueologia e do património histórico da região. Aberto de terça-feira a domingo das 09h00 – 13h00 e das 14h00 – 18h00; encerra à segunda-feira, 1 janeiro, 1 maio e 25 dezembro.
  • A Villa Romana de Pisões foi descoberta de modo acidental em 1967, enquanto decorriam trabalhos agrícolas. Pouco depois, iniciam-se as escavações arqueológicas, que confirmaram a sua ocupação romana entre os século I e IV d.C., parte da villa servia de residência aos proprietários, esta tinha mais de quarenta divisões dispostas em torno de um pátio central descoberto, conhecido como peristilo, contudo, são os mosaicos desta villa que acrescentam uma riqueza plástica, com diversos estilos decorativos e iconográficos; juntando o edifício termal e o paredão de uma barragem romana, que fornecia água a exploração agrícola e vida doméstica, estes são os elementos mais enriquecedores da villa.
Convento de S. Francisco
Museu Botanico
Nucleo Museologico da Rua do Sembrano
Museu do Seminario de Beja
Museu Regional de Beja
Villa Romana de Pisoes
Museu Jorge Vieira
Igreja Santo Amaro

Castro Verde

Castro Verde é uma vila do distrito de Beja, como sede de município gere 4 freguesias, Castro Verde e Casével; Entradas; Santa Bárbara de Padrões; São Marcos da Ataboeira. Castro Verde encontra-se numa região em que o seu território é reconhecido como Campo Branco e grande parte desse território está dentro da zona da Rede Natura 2000, da União Europeia, também representado por uma Zona de Proteção Especial, para espécies de aves estepárias em risco de extinção, nomeadamente a abetarda e o peneireiro-das-torres. As fronteiras do município de Castro Verde estão marcas, nas bermas das estradas, com um emblema-logótipo do concelho, que afirma “Uma janela sobre a planície”.

  • Inaugurado em 2004, o Museu da Lucerna dispõe uma coleção única de lucernas da época romana, tendo sido descoberta em 1994, em Santa Bárbara dos Padrões. Recolhidas milhares lucernas, durante escavações arqueológicas, foram apresentadas a público um conjunto único desses utensílios de iluminação. O museu também apresenta diversas exposições temáticas temporárias. Requerendo ser um centro de estudos de Lucernas visa uma parceria entre a Cortiçol – Cooperativa de Informação e Cultura de Castro Verde e o Município de Castro Verde. Aberto de terça-feira a sexta-feira das 10h00-12h30 e das 14h00-17h30, e aos fins-de-semana das 14h00-17h30; encerrando à segunda-feira e feriados.
  • O Museu da Ruralidade representa um importante papel na salvaguarda do património imaterial do Campo Branco, criando um espaço de diálogo entre o património material e imaterial, através do estudo da especificidade cultural e social desta região. Este museu divide-se em três áreas expositivas: exposições temporárias que encontram-se algumas alfaias agrícolas e objetos representativos da ruralidade campina; outra zona de exposições semipermanentes, com uma oficina de ferreiro, um espólio do último abegão de Castro Verde e alfaias agrícolas; a outra área está focada para núcleo da oralidade, tendo como fundo a Feira de Castro e a viola campaniça, respetivas a manifestações do património imaterial desta região. Este museu encontra-se aberto das 10h00-12h30 e das 14h00-20h00, encerrando à segunda-feira e terça-feira de manhã.
  • Um templo imponente que marca o núcleo urbano da vila de Castro Verde é a Basílica Real de Castro Verde, com um altar-mor revestido a talha dourada e com o interior coberto por painéis de azulejos que representam a Batalha de Ourique, um momento relacionado com a fundação da nacionalidade. O título desta basílica foi concedido por D. João V como homenagem à vitória do rei D. Afonso Henriques sobre os cinco reis Mouros. Nesta basílica está o Tesouro da Basílica, um núcleo museológico da arte sacra, composto por alfaias religiosas do concelho, nomeadamente as Cabeça-Relicário de São Fabião (Casével) e a Custódia da própria Basílica. Este tesouro está integrado na rede de núcleos de arte sacra do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja. Durante o verão, a Basílica Real de Castro Verde abre das 10h-12h30 e das 14h-18h e durante o inverno abre das 9h30-12h30 e das 14h-17h30. Encerra à segunda-feira, terça-feira e feriados de 1 de janeiro, Páscoa e 25 de dezembro.
Museu Lucerna
Museu da Ruralidade
Baslica Real

Cuba

Cuba é uma vila do distrito de Beja e é sede de município de 4 freguesias, Cuba; Faro do Alentejo; Vila Alva; Vila Ruiva. O município está limitado por Portel a norte, por Vidigueira a leste, por Beja a sul, por Ferreira do Alentejo a sudoeste, por Alvito a oeste e por Viana do Alentejo a noroeste.

  • De forma a promover o enoturismo da região, destaca-se a Herdade do Rocim e a Quinta da Pigarça.
  • O Insectozoo ou Museu de Insetos Sociais é um pequeno espaço dedicado aos insetos sociais, nomeadamente as formigas, térmitas, abelhas e vespas, que visa a educação ecológica, em que cada inseto tem um papel regulador dos ecossistemas onde está. A sua visita requer marcação.
  • O Museu de Arte Sacra e Arqueologia de Vila Alva apresenta diversas coleções da arte sacra e arqueologia, contando com peças do período pré-histórico, romano e medieval. Este abre apenas mediante marcação com 48h de antecedência.
  • O Tesouro da Igreja de São Vicente de Cuba provém de um acervo do mecenato artístico do Mosteiro, que pertencia à paróquia de Cuba, que é composta pela oferta de alfaias litúrgicas que enriqueceram o ambiento do espaço; as confrarias e irmandades com sede neste espaço rivalizavam na encomenda de obras, enriquecendo a patente da terra de Cuba. Abrindo de inverno pelas 10h30 às 14h00 e das 15h00 às 18h00, no horário de verão abre das 10h30 às 14h00 e das 16h00 às 19h00, encerrando à segunda-feira, terça-feira e feriados.
Museu de Insetos Sociais
Tesouro da Igreja

Ferreira Do Alentejo

Ferreira Do Alentejo é uma vila do distrito de Beja e é sede de município de 4 freguesias, Alfundão e Peroguarda; Ferreira do Alentejo e Canhestros; Figueira dos Cavaleiros; Odivelas. Este município é limitado por Alcácer do Sal e Alvito a norte, por Cuba e Beja a leste, por Aljustrel a sul, por Santiago do Cacém a sudoeste e por Grândola a oeste.

  • A Sociedade Agrícola Silvestre Ferreira, Lda. promove o enoturismo desta região, através da prova dos seus vinhos, enquanto o Lagar Oliveira da Serra divulga o olivoturismo através da apresentação do seu azeite.
  • O Museu Municipal de Ferreira encontra-se na Casa Agrícola Jorge Ribeiro de Sousa, propriedade de Jorge Ribeiro de Sousa, sendo adquirido pelo Município de Ferreira em 1976. Este edifício já teve diversas funções, desde de armazém de material, mobílias alentejanas e serviço de carpintaria, tendo sido Conselho Desportivo Municipal, o Agrupamento de Escuteiros e, de 1996 até Maio de 2002, o Serviço Histórico Museológico. Pouco depois, obteve obras de recuperação de modo a acolher o núcleo de sede do Museu e parte da Biblioteca Municipal. Atualmente encontra-se aberto de terça-feira a sexta-feira das 10h às 13h e das 15h às 19h e fins-de-semana das 10h às 13h. Encerrando à segunda-feira e feriados de 1 de janeiro, sexta-feira Santa e domingo de Páscoa, 1 de maio, 24 e 25 de dezembro.
Museu Municipal de Ferreira

Mértola

Mértola é uma vila raiana do distrito de Beja e é sede de 7 freguesias, Alcaria Ruiva; Corte do Pinto; Espírito Santo; Mértola; Santana de Cambas; São João dos Caldeireiros; São Miguel do Pinheiro, São Pedro de Solis e São Sebastião dos Carros. A vila de Mértola está situada numa posição elevada na margem do rio Guadiana, estando a montante da confluência da ribeira de Oeiras. O município de Mértola está delimitado por Beja e Serpa a norte, por Espanha a leste, por Alcoutim a sul e a oeste por Almodôvar e Castro Verde. Apesar da sua pequena dimensão, Mértola é conhecida como uma Vila Museu de Portugal, reunindo cinco núcleos: Romano, Islâmico, Paleocristão, Arte Sacra e Blacksmith’s Forge.

  • Castelo de Mértola
  • Em 2004, o Museu da Água abriu as suas portas no Convento de São Francisco, apresentado uma particularidade de providenciar irrigação, através de um sistema desenvolvido pelos mouros, que consideravam os seus jardins como locais sagrados para comunicar com as suas entidades superiores. Mais tarde, os frades franciscanos que recultivaram estes jardins, reutilizando também as construções mouras incluindo o poço, que originalmente era rodado por um burro, erguendo grandes quantidades de baldes, trazendo água à superfície. Atualmente, é usado um burro mecânico desenhado pelo artista cinético Christiaan Zwanikken, permitindo retirar a água do poço, colocando-a em canais nas zonas mais altas de cultivo e com a utilização de açudes e represas, este bem essencial é levado à terra. Todo este processo ilustra um método antigo que era utilizado pelas gentes.
  • Criado pela Câmara Municipal de Mértola em 2004, o Museu de Mértola é constituído por diversos núcleos, dispersos geograficamente, cujo objetivo é estudar, inventariar, tratar, conservar e promover o espólio que ao longo dos anos foi descoberto, em inúmeras intervenções arqueológicas e patrimoniais. Visto que, o património é um dos vetores mais fundamentais para o desenvolvimento e evolução de Mértola. O património é algo que distingue e diferencia povoações, sociedades e mentalidades, e para Mértola este é muito mais do que uma mais-valia. Aberto de 16 de Setembro a 30 de Junho das 9h00 às 12h30 e das 14.00 às 17h3; e de 1 de Julho a 15 de Setembro das 9h30 às 12h30 e das 14h00 às 18h00. Encerra à segunda-feira, 1 de janeiro, 1 de maio, 25 de dezembro e em dia de realização de atos eleitorais.
  • O núcleo da Basílica Paleocristã encontra-se num moderno edifício que esconde as ruínas de uma basílica paleocristã, que abriu ao culto desde o século V ao VIII, composta por 3 naves e absides contrapostas, e o que resta deste templo funerário atualmente é valorizado por uma museografia que sugere os principais traços arquitetónicos. Este museu destaca-se a coleção lapidar paleocristã composta por seis dezenas de lápides epigrafadas. A basílica foi erguida sobre uma necrópole romana, em que existiam enterramentos da Idade do Ferro e numa época posterior foi também aproveitada como assentamento de um cemitério muçulmano.
  • No pátio da Escola Secundária de Mértola, foi escavada, descoberta e museografada uma importante necrópole romana e tardo-romana, em que foi construída uma pequena capela em honra de São Sebastião, do século XVI, originando o núcleo da Achada de São Sebastião. Neste museu está uma coleção de artefactos, em que se destaca a medalha-crismo do século V em ouro descoberta na sepultura de uma criança.
  • O núcleo romântico do museu encontra-se no edifício dos Paços do Concelho e apresenta as ruínas de uma habitação romana, que foi encontrada após escavações e este sítio sobre o processo de musealização, instalando um conjunto de vestígios arquitetónicos da casa habitada. No museu ainda estão expostos objetos encontrados nesse local, outros do mesmo contexto cultural e outros da reprodução de vidro e esculturas desde a época romana aos finais do século XIX.
  • De forma aproveitar os espaços dos antigos celeiros da Casa de Bragança, um projeto arquitetónico e museográfico apresenta ao longo de dois pisos uma coleção de arte islâmica de Portugal, o seu espólio cerâmico juntamente com o conjunto de artefactos decorados com vidro em “corda seca”, provêm de uma técnica decorativa oriental, aperfeiçoada nas olarias do al-Ândalus, sendo mais tarde difundida pela azulejaria quinhentista.
  • A Igreja da Misericórdia apresenta o núcleo de arte sacra cristã, com exposições ao longo do corpo da igreja, a sacristia e outros anexos, juntamente com uma coleção de estatuária, pintura e alfaias religiosas, que proveio de diversas igrejas do concelho, neste destaca-se um conjunto de três dezenas de peças esculpidas em madeira policroma, algumas pertencentes a escolas europeias do século XVI e outras peças foram trabalhadas em oficinas regionais. A primeira parte da exposição demonstra todas as igrejas paroquiais, juntamente com uma visão fílmica da procissão anual do Senhor dos Passos; também expostas estão pelas da antiga Misericórdia e 3 tábuas monumentais dos antigos altares quinhentista da igreja matriz; das alfaias litúrgicas apresentadas, destacam-se três peças em prata cinzelada do século XVI, uma arqueta/hostiário, uma cruz processional e uma custódia.
  • A oficina da Forja do Ferreiro encontra-se desativada, mas visa guardar na memória uma das profissões do passado que não resistiu à evolução tecnológica. Estão expostas aqui, a bigorna, forja com o fole, todas as ferramentas necessárias para o trabalho com ferro, juntamente com um painel informativo que descreve o local e as operações e atividades desenvolvidas pelo artesão.
  • A tecelagem de mantas de lã é uma das mais antigas artes tradicionais da região alentejana, na qual o núcleo tecelagem é ministrada formação contínua, em que uma entidade de tecedeiras mantém na mente a tradição. Num sentido decorativo, estas mantas são semelhantes a uma gramática ornamental filiada em antigas tradições berberes e encontradas também impressas em materiais arqueológicos. Neste espaço está uma mostra de antigos instrumentos e ferramentas relacionados com a atividade da lã e linho, juntamente com uma exposição de tecidos fabricados na oficina e nos povoados da região.
  • O núcleo do castelo ocupa o local de antigas construções romanas e um pequeno bairro fortificado da época islâmica, um local que guarda na memória o fragor das batalhas. Ainda observável é a torre de menagem, que ainda se ergue desde a época que Mértola foi sede nacional da Ordem de Santiago, durante um século. Na sua sala de armas envolvida por uma abóbada de cruzaria de ogivas, que reúne elementos arquitetónicos recolhidos da vila e seus arredores, de um período de transição do século VI e IX, época dominada pelas peças decorativas de estilo visigótico. Esta mostra possui um catálogo temático e um painel didático que apresenta a implantação topográfica dos objetos expostos.
  • A Casa do Mineiro é o primeiro polo permanente presente no museu da Mina de São Domingos, que visa ser um contributo para a reconstrução da aldeia mineira e dignificação das gentes e da sua memória, deste modo, associaram-se dois equipamentos: o museográfico, com a criação da Casa do Mineiro e o espaço de recolha de memórias, num Centro de Documentação. Enquanto a Casa do Mineiro mostra a realidade físico dos monumentos de uma família mineira, juntando objetos, memórias, símbolos, carências, para sensibilizar quem vê este panorama; o Centro de Documentação recolhe, arquiva, estuda e trata de todo o tipo de documentação física, nomeadamente fotografia, documental, material, da comunidade mineira.
  • O núcleo museológico de Alcaria dos Javazes é um espaço expositivo que apresenta objetos do quotidiano da primeira metade do século XX, que permite relacionar a proximidade com as gentes e compreender as permanências e diferenças na ocupação desta região, ao longo dos séculos.
  • Para quem vai para Pulo do Lobo, perto da Amendoeira da Serra, pode encontrar o Mosteiro, um pequeno casario branco que em tempos, este local foi uma villa ou mansio romana, sendo adotado pelo cristianismo transformando num monasterium tipo familiar. A preservação deste espaço e consequentemente a sua valorização transformaram-no num museu, com exposições de alfaias agrícolas, oferta de habitantes locais, é também possível aproximar as gentes, criando laços identitários e promovendo a preservação da memória coletiva.
  • O Museu do Contrabando é um pequeno espaço museológico que visa perpetuar a memória da atividade do contrabando nesta região raiana. Estando instalado no antigo posto da Guarda Fiscal de Santana de Cambas, funciona como local de registo e evocação das memórias aqueles que fizeram do contrabando uma atividade de sobrevivência das gentes. Encontra-se aberto das 9h00 às 17h30h, encerrando à segunda-feira.
  • Uma praia fluvial de paragem obrigatória é a Tapada Grande.
Museu da agua
Museu de Mertola
Achada de Sao Sebastiao
nucleo romantico
Casa de Braganca
Igreja da Misericordia
Forja do Ferreiro
tecelagem de mantas
castelo mertola
Casa do Mineiro
Alcaria dos Javazes
Mosteiro
Museu do Contrabando
Basilica Paleocrista

Moura

Moura é uma cidade raiana do distrito de Beja e é sede de 5 freguesias Amareleja; Moura (Santo Agostinho e São João Baptista) e Santo Amador; Póvoa de São Miguel; Safara e Santo Aleixo da Restauração; Sobral da Adiça. Estando limitado por Mourão a norte, por Barrancos a leste, por Espanha também a leste e a sul, por Serpa a sudoeste e a oeste por Vidigueira, Portel e Reguengos de Monsaraz.

  • Na torre de menagem do Castelo de Moura, encontra-se um pequeno núcleo museológico que apresenta uma coleção importante de punhais, pistolas e espadas que constituem parte de acervo do Museu Municipal.
  • Como promoção do enoturismo destaca-se a entidade a Casa Agrícola Santos Jorge, S.A. – Herdade dos Machados e a Sociedade Vitivinícola Courela dos Aleixos, Lda.
  • Datado de 1810, o Lagar de Varas do Fojo manteve atividade até ao ano de 1941, numa região do Alentejo em que a qualidade do azeita era muito boa. Hoje em dia é um núcleo museológico, em que se podem observar as tulhas e as antigas técnicas de fabrico do azeite, sem recorrer à mecanização. Este lagar é um exemplo raro de lagares de varas da Península Ibérica e a tipologia deste advém dos lagares romanos, sendo classificado como Imóvel de Interesse Público, este lagar evolui do sistema romana de produção de azeite para o período ativo de laboração de um século, entre 1841e 1941. Com uma componente pedagógica e de complementaridade, foi aberto em 2012, o Jardim das Oliveiras, localizado entre o CEPAAL e o Lagar de Varas do Fojo. Este visa a promover a valorização desta espécie vegetal intimamente relacionada com a história de Moura. Este Jardim recebeu o nome de Miguel Hernández (1910-1942), em honra do grande poeta espanhol. Aberto de terça-feira a domingo das 09h30às 12h30 e das 14h30 às 17h30; encerrando segunda-feira, 1 de janeiro, terça-feira de Carnaval, 25 de dezembro e feriados que coincidam com segunda-feira.
  • Em pleno centro histórico de Moura, o Museu Alberto Gordillo – Joalharia Contemporânea acolhe um espólio com mais de 200 peças do artista Alberto Gordillo, complementado com o funcionamento de atelier e espaços de trabalho, no seu primeiro piso. Aberto de terça-feira a domingo – 9h30-12.30 e das 14h30 – 17h30, encerrando à segunda-feira e feriados a designar 1 de janeiro e 25 de dezembro, podendo haver outros, mas é definido ao longo do ano pela Câmara Municipal de Moura.
  • Na antiga Igreja de S. Pedro, o Museu de Arte Sacra de Moura encontra-se aberto ao público desde 2004, dando a conhecer uma variedade de exposições temporárias, as coordenadas fundamentais do património eclesiástico de Moura e do arciprestado de Moura. A exposição “Visões do Invisível” releva um conjunto de pelas de carácter devocional e litúrgico, apesar de terem sido retiradas há décadas dos altares, estas ainda constituem referências de primeira ordem para o conhecimento das tradições religiosas do Baixo Alentejo. Ainda neste museu estão expostas maioritariamente as joias oferecidas a Nossa Senhora do Carmo. Encontra-se aberto de terça-feira a domingo das 10h00-13h00 e das 14.30-18h00; encerrando à segunda-feira e feriados de 1 janeiro, domingo de Páscoa, 25 dezembro.
  • A vontade de criar um museu em Moura remonta a 1884, em que um grupo de mourenses recolheu um grande espólio arqueológico, porém esse deseja foi apenas concretizado em 1945, com a instituição da Biblioteca-Museu com as secções: Pré-História, Época Romana e Etnografia Portuguesa. Contudo, no ano de 1993, a Câmara Municipal de Moura compreendeu a importância deste espólio e transferiu-o para o antigo celeiro comum conhecido como a “casa do rato”. Atualmente contém uma exposição permanente em que poderá ser apreciada uma variedade significativa de materiais arqueológicos, desde a Pré-história ao século XVIII, etnografia africana, armaria e arte sacra. Aberto de terça-feira a sexta-feira das 9h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h30, sábado e domingo das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 16h00. Encerra à segunda-feira, feriados: 1 de janeiro, terça-feira de Carnaval, 25 de dezembro e feriados que coincidam com segunda-feira.
  • Após ter sido reconquistada em 1232, Moura continuou a possuir uma presença muçulmana significativa, traduzindo-se pela existência da Mouraria, destinada aos primeiros reis como sua moradia. Em 1999, abriu neste edifício o núcleo Árabe em que exibe “in situ” um poço árabe do século XIV juntamente com peças de cerâmica e candis, tal como a mão de Fátima, um amuleto em osso; arqueta islâmica e diversas epigrafes em que se destaca numa fonte do castelo, e que atesta a construção do minarete da mesquita.
Castelo de Moura
Lagar de Varas do Fojo
Museu Alberto Gordillo
Museu de Arte Sacra de Moura
Mouraria

Ourique

Ourique é uma vila do distrito de Beja e é sede de 4 freguesias, Garvão e Santa Luzia; Ourique; Panoias e Conceição; Santana da Serra. O município encontra-se limitado por Santiago do Cacém e Aljustrel a norte, a leste por Castro Verde e Almodôvar, por Silves a sul e por Odemira a oeste.

  • O Circuito Arqueológico da Cola surge no seguimento de sucessivos trabalhos de investigação e pesquisa de 15 sítios da região de Ourique, que apresenta a sua realidade arqueológica, estes locais foram escolhidos também pela sua originalidade e que atualmente com o seu estado de conservação permite a acessibilidade a visitantes. Em Castro da Cola, encontra-se um edifício denominado Centro de Acolhimento e Interpretação do Circuito, que possibilita aos visitantes observarem uma exposição sobre os monumentos deste circuito e a sua história. Aberto de 1 de maio a 15 de setembro das 09h30 às 12h30 e das 15h00 às 18h30, de 16 de setembro a 30 de abril das 09h30 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra à terça-feira e quarta-feira, mais feriados de 1 de janeiro, domingo de Páscoa e 25 de dezembro.
Circuito Arqueologico da Cola
Centro de Acolhimento

Serpa

Serpa é uma cidade raiana do distrito de Beja e é sede de município de 5 freguesias Brinches; Pias; Serpa; Vila Nova de São Bento e Vale de Vargo; Vila Verde de Ficalho. O município de Serpa está delimitado por Vidigueira a norte, por Moura a nordeste, por Espanha a leste, por Mértola a sul e por Beja a oeste.

  • Castelo de Serpa
  • Promovendo o olivoturismo encontra-se a entidade Risca Grande Lda.
  • Na Igreja de São Jorge, o Museu de Vila Verde de Ficalho apresenta três conjuntos principais: o arqueológico, o etnográfico e o de arte sacra. O núcleo arqueológico é composto por materiais desde o Paleolítico até aos inícios do século XX, oriundos de escavações e recolhas na região de Vila Verde de Ficalho. Na envolvente do museu, encontram-se ruínas de diversas épocas, desde Neolítico final até ao século XV d.C., em que se destaca uma basílica paleocristã com o seu batistério e sepulturas no pavimento das naves e anexos. Relativamente ao acervo etnográfico contém artefactos relacionados com as atividades agrícolas das gentes Ficalho, que ao longo dos anos caíram em desuso. Por fim, o espólio de arte sacra reúne diversos objetos e alfaias de carácter religioso, oriundos da S. Jorge e da ermida de Nossa Senhora das Pazes, juntamente com doações particulares. Ainda nesta igreja estão pinturas do século XVIII, na área do altar-mor e o reaproveitamento de materiais romanos em mármore no púlpito e no chão da igreja. Aberto das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Encerra aos fins-de-semana e feriados.
  • O Museu do Relógio começou quando António Tavares d’Almeida, o principal dinamizador do museu, herdou dos seus avós, 3 relógios de bolso avariados, em 1972. Desde esta altura, o colecionador procurou relógios por Portugal e pelo mundo, visando o seu restauro e coleção. No ano de 1995, apresenta a sua coleção ao público e a partir deste momento mais de 400 relógios avariados foram doados ao museu, que conjuntamente com a colaboração dos mestres relojoeiros encontram-se recuperados e para observação. Em 2011, o espólio aumentou com a abertura do Polo de Évora. Continuando a paixão, o filho de António Tavares d’Almeida, Eugénio, atual diretor e conservador deste museu, continua dedicado a tal, procurando sempre dar vida aos relógios. Hoje em dia, o museu reúne mais de 2,300 peças mecânicas, datadas desde 1630 até à atualidade, desde exemplares de bolso, pulso, sala, entre outros. Neste museu uma das salas de exibição é dedicada ao relógio português e em que decorrem exposições temáticas. Aberto de terça-feira a sexta-feira das 14h00 às 17h00, e sábados, domingos e feriados das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h00. Encerrando às segundas-feiras e feriados de 25 dezembro e 1 janeiro.
  • Inaugurado em 1987, o Museu Etnográfico de Serpa está instalado no antigo mercado municipal, um edifício do século XIX, que apesar de não manter a traça original, obteve obras de recuperação e remodelação. Neste está uma exposição permanente chamada “Ofícios da Terra” que está focado para as questões de ocupações e ofícios inerentes à produção de bens essenciais à vida local e o conhecimento técnico e tecnológico tradicional relacionado com a fabricação. A coleção desta é constituída por artefactos e utensílios diversificados relacionados com os ofícios de albardeiro, abegão, alfaiate, barbeiro, cadeireiro, carpinteiro, cesteiro, ferrador, ferreiro, latoeiro, oleiro, pescador, roupeiro e sapateiro, no mundo laboral da região, que mais tarde estes ofícios entraram em declínio devido aos processos de mecanização. Portanto, este museu pretende manter viva a memória de um tempo ancestral. Aberto todos os dias das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30, encerrando nos feriados 25 de dezembro, 1º de janeiro, 3ª a seguir à Páscoa e 1º de maio.
Castelo de Serpa
Museu de Vila Verde de Ficalho
Museu do Relogio
Museu Etnografico de Serpa

Vidigueira

Vidigueira é uma vila do distrito de Beja e como sede de município gera 4 freguesias, Pedrógão; Selmes; Vidigueira; Vila de Frades. Vidigueira está limitada por Portel a norte, a leste por Moura, por Serpa a sueste, a sul por Beja e por Cuba a oeste.

  • A promover o enoturismo desta região encontram-se as seguintes: Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito; Casa Agrícola HMR, S.A; Herdade do Sobroso Country House; Herdade Grande e a Quinta do Quetzal – Family Estate. Enquanto a Cooperativa Agrícola de Vidigueira, C.R.L promove o olivoturismo.
  • Remodelado no edifício da pitoresca antiga escola primária, ergue-se o Museu Municipal de Vidigueira que preserva a memória do próprio edifício e apresenta dois núcleos temáticos, em que o primeiro núcleo apresenta a história do ensino primário na Vidigueira, desde a sua inauguração em 1884 até 1991, quando terminou a sua função. O segundo núcleo é dedicado ao quadro económico das décadas 30 e seguintes da região, através da visão da agricultura e indústria. Esta coleção etnográfica demonstra um conjunto de objetos doados por particulares, antigos artesãos, comerciantes, agricultores e pequenos industriais, que querem dar a conhecer a região da Vidigueira e o Alentejo do antigamente. Aberto de terça-feira a domingo no verão das 10h às 18h, e no inverno 10h às 17h; encerrando à segunda-feira e feriados.
  • Num local elevado, o único monumento nacional na Vidigueira, o sítio arqueológico de S. Cucufate, oriundo da época romana, no momento em que foi instalada uma villa no centro de uma exploração agrícola, contudo, acredita-se que esta foi ocupada na Idade de Ferro, devido aos vestígios arqueológicos encontrados, porém as construções da época romana marcaram claramente este local. Já no período muçulmano, entre o século X ou XI, aqui foi erguido uma comunidade de frades, tendo sido São Cucufate seu padroeiro. O edifício construído para sua adoração foi encontrado em ruínas mas ainda com marcas arquitetónicas da sua altura como templo cristão, nomeadamente pinturas murais nas ruínas do seu padroeiro. Após esta villa ter sido classificada como Monumento Nacional, o IPPAR criou o Núcleo Museológico na Casa do Arco. O templo dos frades neste espaço foi transformado em mosteiro com o cristianismo. Esta villa pode ser visitada de terça-feira a domingo, no verão das 9h às 12h90 e das 14h às 17h30 e no inverno das 10h às 13h e das 15h às 19h. Não se encontra aberto para visita à segunda-feira e feriados 1 de janeiro, 6ª Feira Santa, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro.
  • Até aos meados do século XIX, o edifício da Casa do Arco terá servido de residência para uma família alentejana rica, de nome Souto Maior e antes de ser Núcleo Museológico, fora um estabelecimento prisional masculino, que deixou marcas como o gradeamento que as janelas do piso inferior apresentam, sendo a imagem do conjunto arquitetónico do povoado. Entre os anos de 1935 e 1937, funcionou neste local a delegação da Mocidade Portuguesa, sendo depois anos 50 foi arrendado à “Direcção da Sociedade dos Altos”, um local para festejos e encontros das gentes. Atualmente encontra-se cedida ao Ministério da Cultura, que promoveu obras de adaptações e beneficiação para instalar uma exposição permanente da villa de D. Cucufate, em que se encontram os materiais mais representativos recolhidos das escavações. Estes estão organizados por temas, desde as atividades do quotidiano das suas gentes às vertentes religiosas, visto que a exposição tem como objetivo de demonstrar a imagem do dia-a-dia de uma propriedade agrícola, na época romana redirecionando para os objetos utilizados, para os homens e mulheres que habitaram aqueles lugares. Encontra-se aberto de quarta-feira à tarde até domingo das10h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h30. Encerra à segunda-feira, terça-feira de manhã e feriados.
AdegaVidigueira
Museu Municipal de Vidigueira
S. Cucufate
Casa do Arco