Calheta

Entre o sul e o extremo oeste da ilha da Madeira, está o concelho da Calheta, este é o mais extenso da Região Autónoma da Madeira. Crê-se que o seu nome proveio pequena baía que assistiu a João Gonçalves Zarco quando visava ir para terra. Este é composto por oito freguesias: Arco da Calheta, Calheta, Estreito da Calheta, Fajã da Ovelha, Jardim do Mar, Paúl do Mar, Ponta do Pargo e Prazeres.

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A Calheta foi a área escolhida por João Gonçalves Zarco para doar estas terras ao seu filho João Gonçalves da Câmara e D. Beatriz Gonçalves. A localidade de Calheta passou a ser vila apenas 72 anos depois da sua fundação, a 1 de julho de 1502, em que rei D. Manuel I concedeu-lhe o foral.

O nome da freguesia do Arco da Calheta provém da forma semicircular da sua paisagem e da sua proximidade à freguesia da Calheta. Esta foi um dos primeiros lugares a serem colonizados e explorados na agricultura, sendo uma das freguesias mais ricas a nível do património e arte.

O Estreito da Calheta tem um aspeto muito caraterístico, semelhante a um desfiladeiro ou vale profundo e como se encontra próximo da Calheta, os primeiros povoadores deram-lhe esse nome. Nesta destaca-se a agricultura especialmente a da vinha e cana-de-açúcar, como as mais importantes atividades económicas.

O nome da freguesia dos Prazeres proveio da ermida dedicada à Nossa Senhora dos Prazeres, que se encontrava aqui instaladas, antes da criação da paróquia. Esta freguesia também se distingue-se por ser um verdadeiro miradouro.

Reza o conto que o nome da Fajã da Ovelha adveio de um pastor ter perdido uma ovelha na fajã. Esta freguesia subsiste da agricultura, sendo o maior valor económico, mas também desenvolve atividades de panificação, construção civil, lacticínios, comércio geral, a prestação de serviços e a criação de gado bovino.

A freguesia da Ponta do Pargo tem uma economia baseada nas atividades piscatórias, agrícolas e na criação de gado. O seu nome adveio de um episódio em que aventureiros estavam a desvendar a costa no batel de Severo Afonso e pescaram um peixe de grande dimensões que seria parecido com um pargo. Porém, a sua zona costeira era muito perigosa para a navegação e assim foi construido um farol no alto do rochedo, o Ponta da Vigia, em 1922.

Erguendo-se numa fajã, a freguesia do Jardim do Mar, que em tempos estaria coberto por flores silvestre, que originou o seu nome. Atualmente, esta é bastante procurada por surfistas, que afirmar que estão as melhores ondas da Europa, sendo uma referência nas competições de surf a nível mundial.

O nome da freguesia do Paul do Mar adveio da sua orografia por ser semelhante a um vale junto ao mar. sendo este, o mar, um dos elementos essenciais para a povoação, visto que proporciona bastante peixe. Portanto, a indústria da conserva de atum desenvolveu-se e começou a exportar. Este importante centro piscatório é muito apreciado tanto por madeirenses como por estrangeiros. O Paul do Mar também é muito procurado por surfistas, que desafias as suas ondas, sendo consideradas uma das melhores das Europa.

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