Património de Silves

Silves na sua esplêndida beleza natural e patrimonial, encontra-se num choque de religiões.

Silves

Património do Algarve

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Capela dos Ossos

Capela dos Ossos – anexada à Igreja Matriz de Alcantarilha, esta data do século XVI, sendo considerado como Imóvel de Valor Concelhio. Além do seu aspeto e da ornamentação invulgar, forrada que está interiormente com ossos e crânios humanos, provavelmente oriundos de um antigo cemitério, em termos de arte sacra a capela limita-se à imagem do altar do Senhor Crucificado, um curioso trabalho em madeira, do século XVI, provavelmente proveniente de um antigo altar da igreja matriz. Sofreu, provavelmente, algum restauro, como parece denotar o tamanho do braço direito, mais curto.

Igreja Matriz de Alcantarilha

Igreja Matriz de Alcantarilha – dedicada a Nossa Senhora da Conceição, foi construída no século XVI, sendo o principal monumento da vila e foi classificada como Imóvel de Interesse Público. Esta foi construída em 1848, a torre da igreja avista-se por entre as ruelas estreitas de Alcantarilha. Tem quatro sinos: o maior tem uma cruz, a imagem e o nome de Nossa Senhora da Conceição; diz-se que foi feito em Lisboa por António Manuel Santareno, “na fabrica da Rva Avgvsta no Anno de 1847”. A planta longitudinal é composta por três naves, sendo o templo dominado, principalmente, pelos estilos manuelino e barroco. No altar-mor está a imagem da Padroeira, que se destaca no interessante espólio de arte sacra do templo. A imagem, em madeira, foi esculpida no século XVIII. Refira-se ainda o baptistério, decorado com interessantes azulejos e uma sumptuosa pia batismal.

Casino

Casino – em Armação de Pêra, este foi inaugurado em 1958, foi um dos primeiros casinos modernos a ser edificado, representando um exemplo ímpar da arquitetura do Estado Novo na região. Graças à indústria turística, que dava sinais emergentes na década de sessenta, o casino viveu o seu período de esplendor, recebendo grandes nomes do espetáculo e da música.

Chalet dos Caldas e Vasconcelos

Chalet dos Caldas e Vasconcelos – construído na primeira década do século XX, representa o expoente máximo da casa de veraneio da burguesia silvense ligada à indústria da cortiça. Foi projetado pelo próprio proprietário, Manuel de Vasconcelos, inspirada na arquitetura civil francesa da época. Nas suas imediações podemos igualmente observar algumas moradias posteriores, do período do Estado Novo.

Fortaleza

Fortaleza – classificada como imóvel de interesse público em 1978, este imóvel de arquitetura militar, é uma fortificação abaluartada com plataforma para a artilharia ao mar. No século XVII, a família dos Galegos notabilizou-se na luta contra a pirataria que assolava a costa, sendo os responsáveis pela iniciativa da construção da fortaleza de Santo António das Areias com o propósito de proteger a sua armação de atum. Esta ficou concluída em 1667, vendo nascer a aldeia em seu redor com o mesmo topónimo. Além desse nome, a Fortaleza e aldeia já foram conhecidas por outros nomes como Pêra de Baixo, Armação de Baixo, Pêra da Armação, Santo António da Pêra da Galé e Santo António de Pêra. No seu interior, destaque para a Capela de Sto. António, construída no século XVIII, por volta de 1720, em invocação ao padroeiro do forte. Essa capela sobreviveu até aos nossos dias e é hoje também conhecida como a Capela da Nossa Senhora dos Aflitos.

Casa Museu Joao de Deus

Casa Museu João de Deus – este espaço recria e retrospetiva a época em que João de Deus viveu, apresentando uma exposição da vida e obra do Poeta e Pedagogo. No 1º piso encontra-se uma sala de estar, uma cozinha e um quarto de dormir. No 2º piso é possível observar na sala de exposição permanente alguns alguns exemplares das primeiras edições do Poeta. Estão ainda expostas monografias, textos, postais, moedas, reproduções da vida e obra de João de Deus, uma caricatura a carvão de Rafael Bordalo Pinheiro, quadros a óleo, gravuras e fotografias do autor da Cartilha Maternal e do Campo de Flores. Esta está aberta de segunda a sexta das 10h00 – 13h00 e das 14h30 – 18h30.

Igreja Matriz de S.B. Messines

Igreja Matriz de S.B. Messines – construída no primeiro quartel do século XVI, sofreu uma campanha de obras no início do século XVIII. Apresenta elementos arquitetónicos quer do estilo manuelino, quer do estilo barroco. No exterior, a fachada apresenta o pórtico, de estilo barroco, com duas colunas salomónicas sobre mísulas, de capitéis coríntios encimados por um entablamento com pináculos laterais. Tem uma planta longitudinal de três naves e quatro tramos com capelas laterais e uma cabeceira tripartida de traçado retangular.

Museu do Traje e das Tradicoes

Museu do Traje e das Tradições – concebido com base no vastíssimo espólio legado ao Rancho de São Bartolomeu de Messines, este núcleo museológico exibe peças relacionadas com as tradições populares daquela Vila, dos finais do século XIX, inícios do séc. XX. Aberto de outubro a maio de segunda a sexta das 09:00 – 13:00 e das 14:00 às 17:00; e de junho a setembro de segunda a sexta das 10:00 – 13:00 e das 14:00 às 18:00.

Rota dos Menires

Rota dos Menires – o Circuito Arqueológico da Vilarinha, em Vale Fuzeiros, leva aos tempos remotos da Pré-História à Idade Média. Foi denominado de pequena rota e tem uma extensão de 7,5 km durando cerca de 2h30, podendo observar-se:

  • Necrópole da Pedreirinha – composta por dois sepulcros de adulto e um de criança, encontrados dispersos pelas emergências rochosas que afloram isoladamente no topo de elevação.
  • Alinhamento da Vilarinha – os quatro menires que subsistem nos locais foram talhados em arenito vermelho da região (“grés de Silves”) e constituíam um alinhamento com funções sócio-religiosas, que foi edificado pelas primeiras comunidades que habitaram a zona durante a segunda metade do VI milénio A.C. e parte do Milénio seguinte (ca 5500 – 4500 A.C.)
  • Necrópole da Carrasqueira – Cemitérios anteriormente estudados, onde se verificaram rituais de inumação idênticos, sugerem que as necrópoles com este tipo de sepulturas terão tido origem no Período Visigótico.
  • Necrópole da Forneca – Estes monumentos são comummente atribuídos à Alta Idade Média, séculos VI a VII, e à expansão de povos oriundos da Europa Central.
Casa da Cultura Islamica e Mediterranica

Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica – um edifício construído para Matadouro Municipal de Silves nos finais de 1914, a presente Casa da Cultura Islâmica e Mediterrânica pretende transmitir o esplendor da Silves muçulmana. Estava nova estrutura respeita as técnicas ancestrais da construção em terra prensada e estabilizada introduzindo elementos estéticos de evidente influência islâmica. A cidade vê-se assim dotada de um edifício industrial neomudejar. Atualmente promove iniciativas culturais que visam o enriquecimento cultural dos munícipes: conferências, exposições, debates ou pequenas palestras. Encontra-se aberto de terça a sexta das 10:00-13:00 e das 14:00-18:00 e sábado das 14:00 às 18:00.

Castelo de Silves

Castelo de Silves – uma notável obra de arquitetura militar que os árabes deixaram com mais de mil anos de existência, esta fortificação encontra-se no ponto mais elevado da colina em que a cidade assenta. Com uma forma um polígono irregular, rodeado por uma forte muralha em taipa, revestida a arenito vermelho – o grés de Silves, e ocupa uma área total de cerca de 12.000m2. Devido aos abalos de sismos, este castelo obteve várias obras de restauro na década de 40 do século XX, assumindo a sua traça atual através da intervenção promovida no âmbito dos Planos de Fomento. Ainda no seu exterior, junto à entrada principal poderá encontrar uma escultura em bronze representativa do rei D. Sancho I, monarca que em 1189 conquistou pela primeira vez, com o auxílio dos Cruzados, a cidade de Silves aos árabes. O acesso a esta alcáçova faz-se através de uma porta dupla com átrio, ladeada por duas das onze torres que ligam um caminho da ronda com a extensão de 388 metros lineares, constituindo esta formação um importante sistema defensivo. Na zona norte da muralha, encontramos um acesso secundário, designado como Porta da Traição, pequeno postigo que permitia franquear a muralha, com discrição e autonomia da alcáçova em relação à Medina. No interior do Castelo encontram-se vários elementos dignos de registo, dos quais se destaca o Aljibe – grande cisterna de planta retangular que abastecia de água parte significativa da cidade, outro elemento que poderá encontrar é a Cisterna dos Cães, um imenso poço com mais de 40 metros de profundidade do qual foram retirados, em trabalhos arqueológicos efetuados, diversos fragmentos de cerâmicas medievais, nomeadamente alcatruzes do período de ocupação islâmica. Próximo deste poço existiam silos onde, aproveitando a frescura do subsolo, se guardavam cereais recolhidos dos muitos tributos que os poderes, muçulmanos ou cristãos, lançavam sobre os esforçados produtores. Assim se guardavam durante anos prolongando a resistência e autonomia desta fortaleza militar. Numa vasta área localizada a nascente, várias campanhas de investigação arqueológica culminaram com a descoberta de estruturas de uma habitação do Período almóada (1121 – 1269), que se comporia por dois pisos, um jardim interior e um complexo de banhos e se julga ser um Palácio, outrora morada de altos dignitários muçulmanos. Edificado durante o domínio almóada este Palácio foi habitado durante pouco mais de um século. Após a ocupação cristã, e por manifesta incompatibilidade de modo de vida, levou ao seu abandono após incêndio que o devastou. Na portaria do castelo encontra-se à sua disposição o serviço de áudio-guias que lhe proporcionará uma visita completa e interessante do monumento. Este castelo encontra-se aberto das 09:00 – 17:30 (última entrada até às 17:00), entre o período de 16/09 a 14/07; e de 15/07-15/09 das 09:00 – 19:00 (última entrada até às 18:30), encerrando no Dia de Natal e Dia de Ano Novo.

Centro de Interpretacao do Patrimonio Islamico

Centro de Interpretação do Património Islâmico – integrado no Projeto da Cação Piloto Portugal/Espanha/ Marrocos, este centro foi inaugurado em Silves a 7 de Maio de 2002. Dividindo-se em três áreas representativas da influência islâmica nesta região. A primeira área refere-se ao Património de Arquitetura em TERRA. Essa valorização do material terra é ilustrada através da inclusão de estruturas de adobes e belas imagens da atividade de construção em terra crua. Segue-se o elemento ÁGUA, de grande importância para cultura árabe, explorando a sua utilidade em várias vertentes como na irrigação de pomares e hortas. Esta cultura deixou, igualmente, um pouco por todo o concelho, um legado relacionado com a construção de noras, azenhas e cisternas constituídas por engenhosos sistemas de captação e aprovisionamento de águas. A última área é dedicada à POESIA, aqui podemos apreciar alguns dos poemas escritos por Al-Mutamid e Ibn Ammâr, encontrando-se um excerto do célebre poema “Evocação a Silves”, pelo rei poeta Al-Mutamid. Neste local provavelmente se localizariam os banhos públicos árabes ou “hamman”, normalmente situados perto das mesquitas ou da entrada da Medina, e eram compostos por sala de estar, sala fria, sala tépida, sala quente e fornalha. O Centro de Interpretação do Património Islâmico funciona hoje em dia, como posto de turismo municipal, sendo um excelente local para começar a sua visita pelo centro histórico da cidade. Aqui poderá obter todas as informações necessárias para a sua visita e usufruir do serviço de áudio-guias que lhe indicará o melhor percurso para uma visita completa e interessante pela cidade. Aberto de segunda a sexta das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00.

Cruz de Portugal

Cruz de Portugal – a nascente da cidade de Silves, em direção ao Enxerim, encontra-se a enigmática, e de incontestável beleza, “Cruz de Portugal”. Trata-se de um cruzeiro do final de século XV ou início do séc. XVI, esculpido em calcário branco. Os motivos artísticos que evidencia são atribuídos ao gótico florido, muito embora haja quem sustente que a Cruz de Portugal apresenta motivos e símbolos manuelinos. Esta obra, classificada como Monumento Nacional desde 1910, mede cerca de 3m de altura e ostenta um minucioso trabalho escultórico representando numa face Cristo crucificado e, do lado oposto, Cristo descido da cruz nos braços de sua mãe.

Igreja da Misericrdia

Igreja da Misericórdia – erguida em 1491, por doação de D. João II à rainha D. Leonor, Silves passou a pertencer à casa das rainhas. Na segunda metade do séc. XVI, passou a servir Santa Casa da Misericórdia, entretanto fundada. Na fachada lateral, virada para a Sé, abre-se uma porta manuelina cujo lavrado de cantaria recortada é formado de troncos nodosos, folhagens e estranhas carrancas coroado por uma pinha com a inscrição “Casa de Misericórdia”. Encontra-se aberta de segunda a sexta das 09:00-13:00 e das 14:00-17:00.

Igreja dos Martires

Igreja dos Mártires – um pequeno templo localizado a Ocidente da cidade, tradicionalmente associado à época da primeira conquista da cidade de Silves por D. Sancho I, em 118. De acordo com o relato de um cruzado que na mesma terá participado, o rei teria mandado construir um pequeno templo, extra – muralhas, para que nele fossem sepultados os mártires que pereceram na tomada de Silves aos mouros. Porém, hoje em dia e após vários estudos, nomeadamente arqueológicos, defende-se que a edificação da Igreja dos Mártires decorreu no período de D. Manuel I.

Mercado Municipal de Silves

Mercado Municipal de Silves – o atual edifício deste é um exemplar arquitetónico do Estado Novo, com uma arquitetura reconhecida como “Português Suave”, é bem visível no telhado do edifício e na esfera armilar junto ao brasão de armas da cidade, evocativo das torres municipais de tradição medievalista. Para comprar ou simplesmente visitar, neste local respira-se tradição, pelo que regatear preços ou trocar dois dedos de conversa são comportamentos comuns. A visita a este local proporciona a quem por ele passa o que de mais típico existe na região: a base da sua gastronomia e cultura. Para além dos variadíssimos produtos frescos, pode-se, também, aqui encontrar uma grande variedade de pescado, carne ou outras iguarias. Este mercado encontra-se aberto de segunda a sábado, durante o período da manhã, sendo o dia de maior azáfama o sábado, dia em que os produtores locais se deslocam à praça.

Museu Municipal de Arqueologia

Museu Municipal de Arqueologia – no início dos anos 80, quando a Câmara Municipal de Silves efetuava uma intervenção numa casa de habitação do século XIX para aí construir a Cantina Municipal, são postos a descoberto importantes vestígios arqueológicos, ímpares em todo o mundo, dado o seu elevado estado de conservação. O alçado posterior do Museu é travado por um troço da muralha da Almedina, observável por uma cortina de vidro e constitui uma enorme mais valia para o museu dado, quer pelo seu impacto visual, quer pelo facto de se poder aceder à mesma através do próprio museu. O Museu de Arqueologia de Silves apresenta coleções de peças arqueológicas de diversos períodos, sendo o período islâmico o que consegue maior representatividade e importância, dada a grandiosidade da sua coleção de cerâmicas, sendo uma das maiores existentes no país, que apresenta cerca de 8 mil anos de vivência humana na região de Silves.

Poço cisterna árabe – esta peça central e elemento ordenador do Museu Municipal de Arqueologia, classificado como Monumento Nacional, esta peça foi encontrada por volta de 1980 e, muito provavelmente seria apenas uma peça de um conjunto de construções integradas num vasto plano de hidráulica urbana para proporcionar água à cidade, elaborado, e pelo menos realizado, nos fins da época de ocupação árabe, no período almóada. Em todo o mundo apenas se conhece mais um exemplar obedecendo ao mesmo sistema de engenharia em local perto da cidade do Cairo, no Egito. Aberto todos os dias das 10h00 às 18h00 sendo a última entrada às 17h30, encerra a 25 de dezembro e a 1 de janeiro.

Pelourinho

Pelourinho – Silves é concelho desde 1266, recebendo a segunda carta de foral em 1504, reinava então D. Manuel I. Embora já nessa época existisse o pelourinho, os restos do que hoje existe são dos finais do séc. XVIII, provavelmente do reinado de D. Maria I, tal como a Porta do Sol na Sé ou a porta principal da Igreja de Nossa Senhora dos Mártires. Restam hoje a parte superior e dois dos ferros originais. A sua antiga localização, atrás da Câmara Municipal, deixou vestígios na toponímia,naquela que ainda hoje se denomina “Rua do Pelourinho”.

Ponte Velha

Ponte Velha – numa grande mistura de estilos arquitetónicos, com arcos da ponte perfeitos e intervalados por imponentes talha-mares à boa maneira romana, e com um tabuleiro da ponte ogivado à boa maneira medieval. Historiadores especialistas da época romana afirmam ter encontrado na ponte vestígios de “opus signinum”, material construtivo romano. Já, outros medievalistas referem ter observado em inúmeras pedras da ponte, as características siglas de canteiro. marcas deixadas pelos canteiros nas pedras que talhavam, como acontecia sempre no período medieval cristão. Construída em “grés de silves”, a ponte possui cinco arcos.

Portas da Cidade

Portas da Cidade – uma enorme torre albarrã em grés que dava acesso à principal rua da cidade, a Rua da Sé (antiga rua Direita), que conduzia à Mesquita Maior e à Alcáçova. À porta, protegida por um cotovelo que tinha como objetivo dificultar o acesso, característica da tradição almóada, sobrepõe-se a torre que outrora funcionou como Casa da Câmara.

Se de Silves

Sé de Silves – um dos templos mais notáveis da arquitetura gótica do Algarve, este foi provavelmente mandado erigir nos finais do século XIII, após a conquista definitiva da cidade, em 1248 ou 49, por D. Paio Peres Correia. Esta apresenta um estilo Gótico, deturpado pelas sucessivas reconstruções e restauro a que foi votado. Construída num arenito vermelho (Grés de Silves), a catedral em planta de cruz latina é formada pela abside e transepto. Com uma altura de, aproximadamente, 18m, a nave central é mais elevada que as duas laterais. No átrio interior podemos observar vários sarcófagos, incluindo o túmulo de D. João II que aqui foi sepultado em 1495, tendo os seus restos mortais sido transladados para o Mosteiro da Batalha quatro anos depois. Aberto de segunda a sexta das 09h00 – 13h00 e das 14h00 – 18h00 e sábado das 09h00 – 13h00.